Técnico: Fernando Almeida

» Licenciado em Educação Física

» Juiz de Ginástica Artística (1993 - F.P.G.)

» Juiz Nacional de Trampolins (1995 - F.P.T.D.A.)

» Treinador de 1.º Grau de Trampolins e Desportos Acrobáticos (1996 - F.P.T.D.A.)

» Treinador de 2.º Grau de Trampolins (1997 - F.P.T.D.A.)

» Treinador de 3.º Grau de Trampolins (2002 - F.P.T.D.A.)

Técnica: Mariana Gonçalves

» Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário - F.M.H. (2020)

» Licenciatura em Ciências do Desporto - F.M.H. (2017/2020)

» Curso de Especialização BabyGym - F.G.P. (2023)

Horário:

» 3.ª feira - 19:30/21:00 - Pavilhão das Naus

» 5.ª feira - 19:30/21:00  - Pavilhão das Naus

» 6.ª feira - 18:30/21:30  - Pavilhão das Naus

» sábado - 10:00/13:00  - Pavilhão das Naus

Faixa etária:

» 9/... anos

Trampolim Individual 

Este desporto espetacular permite ao ginasta atingir alturas superiores a 7 metros, executando múltiplos mortais e piruetas. O Trampolim é visto como um desporto por si só estando incluído no programa olímpico, no entanto constitui também um excelente método de treino para outras atividades.

O Trampolim pode ser visto como um desafio entre o homem a própria gravidade. No passado algumas civilizações desenvolveram diversos métodos para voar sendo a mais conhecida aquela em que usavam peles de animais como plataforma para enviar para o ar o executante, conseguindo posteriormente agarrá-los em segurança. O circo usou durante muitos anos uma diversidade enorme de métodos para enviar os seus artistas para o ar, com o intuito de colocar nos seus espetáculos grandes variedades de acrobacias aéreas.

O Trampolim Individual como desporto competitivo foi pela primeira vez introduzido como disciplina olímpica em 2000 (Sidney), tendo Portugal estado presente nos Jogos Olímpicos de 2004 (Atenas) com o ginasta Nuno Merino, onde obteve o 6º lugar.

Trampolim é constituído por uma estrutura metálica, com uma lona central constituída por tiras de nylon com 4 ou 6 mm de largura, esta lona é anexada à estrutura metálica através de 120 molas de metal. A cobrir a estrutura e as molas, encontra-se uma parte de segurança constituída por espuma, que impede os ginastas ter um contacto direto com estas superfícies em caso de erro na execução da série. Para aumentar a segurança dos ginastas, estão colocados nos topos do Trampolim 2 colchões colocados sobre plataformas de segurança. As dimensões dos colchões de segurança são de 300 x 200 x 20 cm.

A competição de Trampolim (Individual e Sincronizado) é caracterizada por três passagens: Série Obrigatória ou 1 e Série Facultativa (Preliminares) e mais uma Série Facultativa nas finais. Cada passagem consiste em realizar 10 elementos técnicos consecutivos.

Duplo Minitrampolim

Originalmente este aparelho era constituído por dois Minitrampolins. A sua construção foi sendo modificada até à apresentação atual.

A estrutura do aparelho é metálica com 3,5 metros de comprimento e aproximadamente 2 metros de largura. A altura do Duplo Minitrampolim é aproximadamente 70 cm. A lona é constituída por tira de nylon de 15 mm de largura, sendo anexadas à estrutura por molas metálicas.

A receção é efetuada sobre uma superfície de colchões com as seguintes dimensões 300 x 600 x 30 cm, estando delimitada uma área ótima de receção de 200 x 400 cm.

Neste aparelho, após corrida de balanço é solicitado ao ginasta que realize uma série com dois elementos técnicos sem interrupção. A série começa com uma corrida rápida de aproximação e termina na zona de receção numa posição estacionária de pé durante três segundos. Deve ser planeada de forma a não haver repetições dos elementos técnicos, deve combinar elementos "Spotter / Dismount" e "Mount / Dismount".

A Competição consiste na realização de duas séries nas preliminares e duas séries nas finais, para as categorias de Elite. Nas restantes categorias a competição consiste na realização de duas séries facultativas (a nível internacional não existem séries obrigatórias, assim sendo, a F.P.T.D.A. indica uma série a cumprir no Campeonato Distrital.

Em cada passagem só são permitidos no máximo três contactos com a tela e não é permitido salto intermédio entre dois elementos técnicos.                  

Cada passagem termina com a realização de elemento técnico de dismount, realizado na zona de dismount para a zona de receção.

A primeira parte do Duplo Minitrampolim tem um ângulo ascendente, denominada de “Mount”, sendo a segunda parte (horizontal) denominada de “Spotter/Dismount

Minitrampolim

Neste aparelho, após corrida de balanço o ginasta realiza um salto como elemento técnico. O salto começa com uma corrida rápida de aproximação e termina na zona de receção, numa posição estacionária de pé durante três segundos.

Nesta disciplina não se realizam Competições Internacionais, mas sem dúvida é um aparelho muito divulgado, com a realização de Campeonatos Distritais e Nacionais, Torneios Abertos, sendo ainda muito utilizado em exibições gímnicas.

Foi com este aparelho, que surgiram os trampolins em Portugal.

A Competição de Minitrampolim consiste na realização de dois saltos, um obrigatório e outro facultativo, tanto nos Campeonatos Distritais, como Nacionais

Não há Competições para os Escalões de Elite.